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Arte em motociclismo

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Se tem algo que não dá para comprar, este algo é o bom gosto. Uma vez, num bar temático nos agitados lados do Ibirapuera (Sampa), deparei-me com uma artista realizando esta pintura aqui embaixo. Era difícil acreditar, que naquela riqueza de detalhes, se tratava de pintura a óleo, e não uma foto. A artista, extremamente simpática, é Helena Dotta. Para quem gosta de arte e motociclismo, é uma dica muito legal conhecer o trabalho de Helena e Sérgio Dotta no Dotta Ateliê . Suas obras não são restritas ao motociclismo, mas sua arte é sem dúvida, preciosa. Possuo algumas fotos registradas dos trabalhos destes artistas, pequenos lembretes das telas, que encantam os olhos e o coração de quem curte motociclismo e arte. Fica aqui meu abraço e desejo de muita arte nesta estrada que percorremos!

Motociclite aguda

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A motociclite aguda, é consequência direta do amor ao motociclismo, mas deve ser moderada. Acontece que têm-se que existir harmonia em tudo na vida, e a fase inicial do motociclismo, é muito comum que haja exageros. Ser apaixonado por motociclismo ou moto turismo é ótimo, mas a vida familiar e profissional tem que caminhar junto. Nem sempre podemos ter nossas garupas conosco. Há filhos, parentes e compromissos que reclamam a presença delas, impedindo o companheirismo na estrada. É onde, as vezes ou melhor, muitas vezes, as deixamos na mão. Têm-se que ter equilíbrio, transformar o motociclismo em fonte de prazer e alegria, sem magoar ninguém. Pelo contrário, é o motociclismo sinônimo de família, de união, de comprometimento. Eu pude vivenciar um destes casos de motociclite aguda. Com o intuito de amor ao motociclismo, criou-se o Portal Rock Riders . Hoje, a maior ferramenta do motociclismo na internet brasileira. Fica aqui meu abraço ao meu irmão de estrada Policarpo, e meu desejo de

Motociclista roda quanto?

Quanto roda um motociclista? Existe uma brincadeira séria entre os motociclistas, que é a classificação de alguns como "coxinhas". Os motociclistas coxinhas, são aqueles que compraram suas motos, e as mantém brilhando e impecáveis na sala de suas casas, e as vezes, se permitem pousar os olhos em suas máquinas. Dão profundo suspiro e sentem-se "os motociclistas". Rodam anualmente, numa base de 500 a 1500 km. Esses são mesmo coxinhas! Agora, enganam-se aqueles que acreditam ser exímios motociclistas, ou somente eles dignos de apreciação, os que rodam milhares de km, vão daqui de Sampa, e outras paragens até o Alasca, e pior, ou melhor, montados as vezes em motocicletas de baixa cilindrada, tipo 100cc. Isso não existe? Engano seu, existe sim! Há também os que se embrenham em tal aventura, nas possantes e bem feitas BMW. Rota 66..., bem, nem todos podem... Tem de tudo um pouco..., mas não para aí. Tem os motociclistas que vão trabalhar em suas motos, ou trabalham co

Motos speed

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Estradas são o melhor lugar para motos. É na estrada que o motociclista relaxa, se diverte, onde interage com sua máquina. É onde a pilotagem tem mais sabor, onde toda perícia e toda PRUDÊNCIA são necessárias. Só há um tipo de moto e piloto deslocado nesta história: pilotos e motos speed. Motos speed são feitas para pistas de corrida, velocidades altas, áreas de escape e equipe médica de plantão. É para profissionais, e não para pessoas comuns dando uma acelerada no auto-ego. O que acontece? Speedeiros em rodovias a mais de 100%, 150% da velocidade permitida, ultrapassagens indevidas, arriscando a sí próprios e aos outros, por falta de maturidade e valores corretos. Não há rodovias no Brasil, que permitam altas velocidades. Não há rodovias que suportem velocidades de mais de 200km/h. Os speedeiros que assim procedem, são irresponsáveis e pilotam com a arma apontada para a própria cabeça. Eu conheço muitos speedeiros. Todos aceleram e aceleram com força! Minha turma é a

Álcool e motociclismo

A cultura do "beber", está enraizado na sociedade, principalmente entre jovens, que querem assumir uma postura mais adulta, ostentando copos e garrafas nas mãos. São mais sensuais, bem sucedidos, mais legais, imitando o "porco marketing" das empresas que vendem e fabricam bebidas alcóolicas. Ostentam a "bebedeira" como um desafio, como um marco. Mulheres semi-nuas, símbolos sexuais masculinos, pupulam nos comerciais, incentivando a prática da ingestão de bebida. As sedes, ou pontos de encontro de motociclistas, geralmente são bares temáticos ou não, e uma visita a um destes pontos de encontro, ver-se-ão muitos motociclistas bebendo. Nos restaurantes repete-se a mesma história, e creio que aproximadamente 80% dos motociclistas, bebem nos encontros e viagens em grupo. Claro, o problema não é beber, e sim beber e depois pilotar suas motos ou carros. É impressionante a dependência da presença de bebidas alcóolicas para que haja um "bom" (bom?!

Carpe Dien Moto Turismo

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Moto turismo, membros irmanados sobre duas rodas, formando um grupo coeso e disciplinado, com condutas específicas de pilotagem em grupo, visando o bem comum e a segurança de todos indivíduos. Uma família unida, com respeito por todos integrantes, criando laços baseados em valores nobres. A cada convívio, a cada passo seu dentro do grupo, existe respeito e alegria. Este é o norte dos carpetas, membros do Carpe Dien Moto turismo, grupo motociclístico de repercursão nacional. Aproximadamente 1300 motociclistas, sem cobranças, sem imposições, a não ser, o de honrar e zelar pelo nome do grupo ao qual pertence, fazendo-se sempre ser exemplo por onde quer que passe. Com passeios semanais, estilo bate-volta (ida e volta no mesmo dia), e bate-fica (ida e retorno em outro dia), com todo planejamento feito antecipadamente, zelando por interesses turísticos e históricos, shows, alimentação e hotelaria pré determinados para o grupo. Ministra cursos específicos de conduta na estrada, ori

O início...

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Era junho de 2006, e deu-se o estalo. Houve vontade de possuir uma moto bem antes, nos idos de 1990, mas a "paixonite" não ganhou força na época. Foi em 2006, em fase de solidão, que recebí bem a idéia de meu amigo Márcio Ferraro: "compre uma moto e entre num moto clube". Foi exatamente o que fiz, ou melhor, quase, pois a moto comprei, mas entrei num "Moto Turismo", uma outra concepção. Era em Julho de 2006, mais um membro do Carpe Dien Moto Turismo ( http://www.carpedien.org.br/ ). Muitas vezes antes, houve aquela veemente negação à motocicletas, pelo perigo, etc..., mas foi um misto de curiosidade com aventura, e uma grande pitada da velha solidão que venceram antigos receios. Foi amor à primeira viagem! Fica difícil descrever a emoção que me tomava por dentro do capacete. Tudo era especial, novo, emocionante. Estávamos por volta de 30 motos, todas de alta cilindrada, serpenteando pela Rodovia Castelo Branco (SP), equidistantes, em fila dupla alte

Motociclista

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Hoje, ser motociclista, envolve minúcias, que somente entende quem roda sobre duas rodas. A motocicleta não é o mais importante, mas sim, o que vem da presença dela em sua vida. Seus amigos, suas vivências, experiências, liberdade, turismo. Quando se roda, mantem-se contato muito próximo à natureza, e há uma maior percepção do mundo que o rodeia. A motocicleta exige muito mais do que a um condutor de automóvel. O motorista comum, dirige. O motociclista pilota. É uma exigência do próprio veículo. Redução de marchas, frenagem correta, centro de gravidade, inclinação do corpo, forças aplicadas no guidão, percepção do que vai a sua frente próxima e distante, cuidados com aderência da pista que utiliza, modo correto de entrar em curvas e sair acelerando...., ou seja, é muito complexo, por isso, somos pilotos. Este é um universo delicioso e perigoso. Há o risco e o benefício, e bons pilotos são os que têm conhecimento de seus limites, e os da máquina que pilota. Ser um bom piloto, é não