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Mediunidade inconsciente X consciente...

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É muito comum, ouvirmos comentários sobre as qualidades desejadas das comunicações mediante processos mediúnicos inconscientes. Dá-se esta preferência, pois se alega que estas comunicações seriam com teor mais puro e sem interferência do médium. Estas são realidades do passado, quando as luzes das comunicações com o plano espiritual, ainda engatinhavam, e a população de médiuns ainda observava os primeiros raios de aprendizado e esclarecimento. Hoje, quase a totalidade das comunicações são conscientes ou semiconscientes, e há motivo para tal. Nestes tipos de comunicações, há uma mescla da consciência do médium, com a mente do comunicante, aproveitando para que o médium possa crescer em aprendizado e experiências. Nestas, podemos simplificar com um exemplo didático: o comunicante seria meio copo de tinta amarela, e o médium meio copo de tinta azul. A resultante durante a prática mediúnica, seria um copo verde. São as experiências e sabedorias do espírito desencarnado, mescladas com

Linha de cablocos...

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Abolição....

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Estamos nos aproximando do 13º dia de Maio, onde se comemora a abolição da escravatura. Um marco histórico brasileiro, porém fictício. Um decreto assinado em papel não condizente com o que se carrega ainda hoje nos corações. A escravatura foi abolida simbolicamente, mas ainda impera, maquiada, nas atitudes de grande parte da sociedade. Enquanto houver a exploração do mais "forte" sobre o mais "humilde", do mais "abastado" sobre o menos "favorecido", do "detentor de poder" sobre o "pequenino", continuam os laços do homem com o império do desamor, egoísmo, e orgulho. Quando este homem perceber que a riqueza é a sobrevivência digna de todos, aliado à busca das realizações da sociedade em valores cristãos em seus anseios nobres, quando perceber necessitar de pouco materialmente, e ainda o valor exato da vida material frente à verdadeira e eterna vida espiritual, a sociedade conquistará uma visão plural, não regida pelo in

Ensinos de Jesus....

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ENSINOS DE JESUS NO EVANGELHO NASCENTE Irmão X Enquanto o Mestre ouvia alguns doentes na intimidade do lar de Simão Pedro, eis que um cavaleiro e duas damas se adiantam a consultá-lo. Vinham de pontos diversos. Estranhos entre si. Contudo, partilhando a mesma expectativa, permutavam impressões dando-se a conhecer. O rude pescador de Cafarnaum observava-os, atento. As ciciantes palavras que trocavam eram realmente chocantes. Supunham fosse Jesus um feiticeiro vulgar e buscavam-lhe os dons mágicos. Eliakim, o recém-chegado, era um mercador de olhos astutos que proletava a obtenção de certa propriedade, pertencente a um dos tios que estava a morrer. Tratava-se de uma vinha fecunda, suscetível de aumentar-lhe os bens. Ambicionava-lhe a posse por baixo preço e não se resignaria a perdê-la. Ouvira tantas alusões a Jesus, que não vacilava em rogar-lhe a interferência. No condição de mago eficiente, o Cristo, decerto, lhe facultaria a realização do negócio, sem maior sa

Luz...

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Homens comuns, os profetas de nosso tempo...

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A Verdade é disseminada pelo mundo a todo instante, ofertada a todos os povos, pelos instrumentos de Zambi: seus cooperadores encarnados e desencarnados. Vêm chamar à razão, às Luzes do entendimento, as Verdades do Alto, para a reformulação do homem, em sua busca pelo aprimoramento. Utiliza-se de instrumentos, seus "novos Profetas", trabalhadores da última hora , promovendo a semeadura nos conselhos de Zambi e Oxalá. São estes homens comuns inseridos na comunidade, participantes da vida cotidiana da sociedade. Na simplicidade do viver, engajados nas lutas do dia-a-dia, demonstram estes tarefeiros, o alcance que todos podem ter e a reformulação que podem atingir, na constante busca pelo aprimoramento, sem necessidade de ser ou possuir uma imagem angelical. Podem erroneamente muitos acreditarem que feitos de perseverança e exemplo, somente são encontrados em grandes vultos da humanidade. Engano. Utilizando dos homens ainda nos processos de burilamento pessoal, demonstra q

Fé...

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No seu aspecto religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões, e todas as religiões têm seus artigos de fé. Sob este aspecto, a fé pode ser raciocinada ou cega . A fé cega nada examina, aceita sem verificar tanto o falso como o verdadeiro e choca-se, a cada passo, com a evidência e a razão. Em excesso, leva ao fanatismo . Quando a fé está apoiada no erro, cedo ou tarde desmorona. Aquela que tem por base a verdade é a única que tem o futuro assegurado, pois nada tem a temer com o progresso dos conhecimentos: o que é verdadeiro na sombra também o é à luz do dia . Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade, e impor a alguém a fé cega, sobre uma questão de crença, é confessar sua impotência para demonstrar que se está com a razão.      Diz-se vulgarmente que a fé não se receita , não se impõe; daí muitas pessoas dizerem que não são culpadas por não ter fé. Sem dúvida, a fé não se receita, e o que ainda é mais certo, a fé não se