Prisão no erro e remorso...
É de nossa atual fase de
evolução, falando de um modo generalizado, que cometamos erros,
apoiados em valores errôneos, meio em que vivemos e moral e sabedoria adquiridas.
Normalmente, resultado da somatória de todos juntos.
Quando se sente incomodo, desarmonia pelo erro cometido, tudo
bem, é sinal que a mudança, a transformação está a caminho. Sentir-se assim
denota que algo por nós praticado destoa no que acreditamos por certo ou
errado. O incômodo é um dos sinais desta mudança de atitude que virá, mas a
passos rápidos ou lentos, de acordo com nosso despertar para atitudes mais
positivas e/ou construtivas.
Outro sinal característico e não isolado ao incômodo, é o
remorso. Reconhecer-se errado e não conseguir superar esta falha perante si
mesmo. É aí que reside um problema muito sério, e extremamente comum, ficar
preso ao erro e remorso, causando nulidade, autodestruição e a falsa ideia de
autoflagelação como forma compensatória. Muitas vezes, nós somos nossos mais
severos juízes, gerando dor e destruição.
Não, não é assim que deve funcionar. Entregar-se a estas
falsas ideias é amar-se muito pouco e não reconhecer-se apto ao perdão, ao recomeço. Não
porque devamos passar por nossos erros e esquecê-los ou diminuí-los, mas porque
na realidade devemos é aprender com eles, e não nos martirizar.
Águas passadas, simplesmente passam, acrescentam quando
aprendemos, quando nos auto-reconhecemos. Erros nos fazem encontrar o caminho
novo, das novas atitudes, e se houverem perdas, assumi-las com resignação. Não
retornar ao erro, e sempre esperar de si errar cada vez menos, é a saudável
evolução e concretização de valores cada vez mais corretos e construtivos. O
amor sempre é um termômetro e indicativo da direção a se seguir.
Aqueles porém que não se
incomodam, e não são cobrados por si mesmos por seus atos errôneos, estes estão
paralisados, não evoluem e em nada estas palavras aqui escritas surgirão
efeito.
“Não deixe o rancor tomar conta de seus
dias nem a culpa dominar sua mente. Você precisa se perdoar, meu filho.
Experimente o benefício do perdão e você se libertará de tanta coisa arraigada
e endurecida dentro do seu coração. Deus que é sábio e perfeito, não exige
tanto de você quanto você mesmo.[...]
[...]As coisas podem até estar difíceis,
mas, do jeito que você impinge culpa a si mesmo, não há como nada ficar
melhor.[...]
[...]É preciso compreender que todos têm
limites e devemos respeitá-los. Você mesmo têm seus próprios limites, e, se
errou como pensa que errou, estamos todos em processo de aprendizado.[...]
[...]Dê uma chance a você mesmo e se
perdoe. Permita-se a bênção do recomeço sem sentimento de culpa nem cobranças
indébitas.[...]
[...]Mas aprenda, meu filho, que criança
alguma caminha sem antes cair.Somos aprendizes da vida, crianças espirituais.
Não significa dizer que devemos errar indefinidamente[...]
[...]Permita-se ser humano. Quem não
exerce o perdão consigo próprio encaixota-se em culpas e respira em clima de
autopunição. Existe maior cativeiro que o da escravidão da mente que se
acorrenta em culpas? [...]”
Pai João de Aruanda
(espírito)
Robson Pinheiro
(médium)
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