As sete lágrimas de um preto-velho
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um terreiro sentado num banquinho pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus “olhos” molhados, esquisitas lagrimas desciam-lhes pelas faces e não sei porque contei-as. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. Fala, meu Preto Velho, diz ao teu filho por que externa assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu. Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira , eu dei à estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda , a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A terceira , distribui aos maus, aqueles que somente procuram as entidades de pouco esclarecimento sobre a do