Fé que cura...

Fé que cura...

Através de minha visão, que não é a dona da verdade, mas reúne as impressões que tenho obtido através de minhas experiências e vivências adquiridas, não é a fé que cura, e ainda mais, pode-se tornar totalmente errôneo, o uso deste modo de pensar.
A fé é importantíssima, uma entrega e aceitação dos elos com Deus, suas Leis e ensinos. Mas há muitos que deturpam ou ignoram as reais consequências e utilização desta fé. Como isso pode ocorrer? Quando a fé é utilizada como barganha. Isso mesmo, barganha. Tenho fé, portanto posso alcançar isso, aquilo, aquilo outro..., tenho fé, portanto Deus me proverá de minhas necessidades e pedidos. Esta é uma fé imatura.
Aí reside a barganha, quando a aceitação mesmo que pura, a participação religiosa, se transforma em cobrança de resultados, sentindo-se o fiel apto a receber as graças que almeja.
Não é bem assim.
Ninguém está encarnado a passeio, desfrutando das belezas do Criador e para se tornar simplesmente um adorador de Deus. O intuito  de nossa encarnação, na quase totalidade dos filhos de Deus, está na escalada progressiva da evolução. E como se dá essa evolução? Pelo auto reconhecimento, análise verdadeira de nossos valores e permanente busca de seu próprio aprimoramento, através de sua REFORMA íntima. A fé inteligente e correta, é importante ferramenta para se alcançar essa reforma.
É este esforço, do MUDAR-SE, apoiado nas Leis e ensinos de Deus (Zambi), por Aquele que nos ensinou ser O Caminho, A Verdade e A Vida, na figura de Jesus (Oxalá), nosso Mentor maior, que promove o MERECIMENTO e consequentemente, a possibilidade de cura às enfermidades e alcance dos pedidos.
Devemos nos lembrar, que as enfermidades são efeitos de causas individuais, e portanto, quando acometidos pelas mesmas, estamos tão somente, arcando com as consequências dos atos ou formas de pensar próprias.
Aquele que se analisa verdadeiramente, e se propõe e busca sua mudança, independente de religião, - e até mesmo que não esteja ligado a religião alguma-, pode aos Olhos de Deus tornar-se merecedor, e aí é que se dá os milagres de cura, e as graças alcançadas.
Quando Jesus esteve entre nós, muitas curas e venturas promoveu entre o povo, mas não se iludam, apenas aos que possuíam o merecimento necessário. Poderia o Divino Filho de Deus erradicar da Terra, muitas mazelas, em todo o mundo, mas não o fez. Não há em Jesus, nenhuma atitude contrária ao que ensinava, agindo estritamente na Luz da Justiça e Amor de Deus.
Portanto, a fé verdadeira é uma alavanca da reforma íntima, e esta última, é a condicionante ao alcance das graças desejadas.

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